quinta-feira, 28 de julho de 2011

DEM não vai ter candidato

A coluna Você Precisa Saber, do Jornal da Tarde, publicou neste 28 de julho de 2011 nota com declaração minha a respeito da posição do Democratas sobre a eleição para a prefeitura de São Paulo em 2012. A seguir, a notícia na íntegra:

DEM não vai ter candidato

Por Roberto Fonseca

         Apesar de o presidente nacional do DEM, José Agripino (RN), afirmar que o pré-candidato do partido à Prefeitura da capital em 2012 é o deputado federal e secretário de Assistência Social do Estado, Rodrigo Garcia, há vozes dissonantes na legenda.
         O vereador democrata Carlos Apolinário, que chegou a pleitear o direito de concorrer à sucessão de Gilberto Kassab, disse à coluna “ter certeza absoluta” de que o DEM não terá candidato em São Paulo. “O DEM é uma sublegenda do PSDB e vai apoiar o candidato que o Alckmin indicar”, afirmou. “É ilusão querer ser candidato (do DEM)”. Agripino defendeu o nome de Garcia ao recusar proposta do PMDB de aliança em torno da candidatura do deputado federal Gabriel Chalita. Sobre o PSDB, porém, nada falou.
A coluna Você Precisa Saber, do Jornal da Tarde, publicou neste 28 de julho de 2011 nota com declaração do vereador Carlos Apolinario a respeito da posição do Democratas sobre a eleição para a prefeitura de São Paulo em 2012. A seguir, a notícia na íntegra:

terça-feira, 19 de julho de 2011

Pesquisa eleitoral me coloca em terceiro lugar na disputa pela prefeitura de São Paulo

Pesquisa publicada no Diário do Comércio, Indústria & Serviços (DCI), edição desta segunda-feira, 18/07/2011, página A5, me coloca empatado em terceiro lugar, dentro da margem de erro, com Gabriel Chalita e Netinho de Paula, na disputa pela prefeitura de São Paulo. O levantamento, realizado entre 7 e 8 de julho, entrevistou 1.105 eleitores. Em um dos cenários pesquisados, José Serra, do PSDB, aparece em primeiro, com 35,3 % das intenções de voto, Marta Suplicy está em segundo (23,7 %). No terceiro lugar, aparece o meu nome, com 3,3%, empatado, na margem de erro, que é de 3%, com Netinho de Paula (5,2%) e Gabriel Chalita (4%). Guilherme Afif Domingos vem a seguir, com 1,7%, Eduardo Jorge, com 1,5%, e Luiz Flávio Borges D’Urso, com 0,9%. Em outro cenário, em que José Serra é substituído por José Aníbal e Marta Suplicy por Aloizio Mercadante, o candidato do PT tem 13%, José Aníbal, 10%, Netinho de Paula, 7,6%, Chalita, 6,2% e eu, Carlos Apolinario, 5%. Segundo a pesquisa, levando em consideração a margem de erro de 3%, eu, Carlos Apolinario, Gabriel Chalita e  Netinho de Paula estaríamos tecnicamente empatados em terceiro lugar, nos dois cenários.

Abaixo, a íntegra da reportagem sobre a pesquisa eleitoral, com outros candidatos:

Por: Anderson Passos
SÂO PAULO

Em duas simulações distintas contra a senadora petista Marta Suplicy, o tucano José Serra larga em vantagem à sucessão do prefeito Gilberto Kassab na prefeitura de São Paulo. O tucano alcança média de 35% da preferência dos eleitores contra 23% da adversária. Os dados são de um estudo inédito realizado pelo instituto UP – Unidade de Pesquisa, que ouviu 1.105 eleitores paulistanos entre os dias 7 e 8 de julho.
A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Esse é o primeiro levantamento divulgado para a prefeitura paulistana.
A pesquisa não é registrada na Justiça Eleitoral porque a lei estabelece que apenas enquetes em ano de eleição são passíveis desse procedimento.
Números
Na primeira simulação, quando o candidato do DEM é o vereador Carlos Apolinário, Serra alcança 35,3% da preferência, contra 23,7% de Marta. A disputa pelo terceiro lugar é equilibrada entre o vereador Netinho de Paula (PCdoB), que alcança 5,2% da preferência diante de 4% do deputado federal Gabriel Chalita (PMDB). A seguir vêm Apolinário com 3,3%, Afif Domingos (PSD) com 1,7%, Eduardo Jorge (PV) com 1,5% e Luiz Flávio Borges D'Urso (que se filiará ao PTB em agosto) soma 0,9%. O percentual de eleitores que não votariam em nenhum deles soma 11,9% e os indecisos alcançam 9,1%. Apenas 3,4% admitiram votar em branco.
Na segunda simulação, quando o candidato do DEM à sucessão de Kassab é Rodrigo Garcia, as mudanças são mínimas. Serra puxa a fila com 36,7% contra 23,7% de Marta. Netinho salta para 5,4% seguido por Chalita, com 4%. Afif Domingos e Eduardo Jorge somam 1,7% cada, com D'Urso e Garcia dividindo a lanterna, respectivamente, com 0,9% e 0,8%. Os que não votariam em nenhum dos candidatos sobem para 12,7% enquanto 9,1% se declaram indecisos. O índice de votos em branco permanece em 3,4%.
Sem Serra
O UP também fez simulações sem que o candidato tucano fosse Serra. Nessa condição, o PSDB perde força na capital. Marta ficaria com 27% dos votos contra 7,1% do atual secretário estadual de Energia, José Aníbal. Netinho de Paula sobe para 6,5% contra 5,3% de Gabriel Chalita. Afif chega a 2,3%, tecnicamente empatado com Rodrigo Garcia (2,2%) e Eduardo Jorge (2,1%). D'Urso soma 1,1% da preferência nessa simulação. A rejeição a todos os candidatos e os votos em branco saltam consideravelmente nessa simulação: 26,7% não votariam em nenhum dos candidatos e os brancos somam 8,3%. Os indecisos representam 11,3%.
A notícia fica melhor para os tucanos quando Aníbal é confrontado com o atual ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. O petista soma 13% contra 10% do tucano, que é seguido de perto por Netinho (7,6%), Chalita (6,2%) e Carlos Apolinário (5%). Afif alcança 3,4% seguido pelos rigorosamente empatados Eduardo Jorge e Luiz Flávio D'Urso (2,1%). Os eleitores que não votariam em nenhum desses candidatos ficam na casa de 27,6%. Brancos somam 11% e indecisos 11,2%.
Análise
Diretor da UP, o cientista político Sidney Kuntz Jr, comentou que o nome de Serra é consolidado por conta de sua passagem por ministérios, pelo próprio governo do estado e pela prefeitura, mas adverte que o tucano não vem com a mesma força de antes. “Se Serra realmente sair candidato, será decisiva a participação do governador Geraldo Alckmin nesse processo. Alckmin mostrou-se fiel no ano passado, mas é preciso saber até que ponto essa fidelidade vai valer para o ano que vem”, afirma Kuntz Jr, acrescentando que o eleitor paulistano tem um perfil conservador e simpático às gestões tucanas. 
Em relação a Marta Suplicy, o diretor aponta que ela tem muita força dentro do PT e que o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda é insuficiente para bancar a candidatura do ministro da Educação, Fernando Haddad.
“Haddad deve enfrentar resistência dentro do PT, onde Marta é muito forte. E, na largada, se confirmado candidato, Haddad teria outro desafio que é o de superar a crise gerada pelo vazamento das provas do ENEM, que afetou a vida de muitos jovens pelo País. O eleitor do Haddad tem um perfil jovem e esse desafio precisa ser vencido”, aponta.
Chalita
O nome que mais empolga o cientista é o de Gabriel Chalita, do PMDB. Para Sidney Kuntz Jr, o neo-peemedebista reúne boa parte dos atributos de um candidato ideal. “Ele [Chalita] fala bem, é um candidato novo, tem um grande partido na retaguarda e o apoio de um segmento importante da Igreja Católica e, ao menos por ora, não há fato na atuação política dele que manche a sua trajetória”, constata. A UP promete divulgar um novo estudo em três ou quatro meses. 




sexta-feira, 8 de julho de 2011

FIELZÃO

Meus argumentos já foram mencionados na tribuna da Câmara Municipal, dizendo que sou favorável aos incentivos que serão dados pela Prefeitura para a construção do estádio do Corinthians, o Fielzão. Não estou preocupado só com a abertura da Copa do Mundo em São Paulo. O que mais me atraiu para votar a favor dos incentivos fiscais para a construção do estádio do Corinthians em Itaquera, zona leste, é o que vai acontecer em relação às melhorias que serão levadas para aquela região, em consequência da construção do estádio.
Eu não condicionei o meu voto à abertura da Copa do Mundo em São Paulo, embora reconheça a importância da abertura na maior capital do País. Será uma honra para nós, pois trará dinheiro para São Paulo, por causa dos turistas, mas o que mais desejo é o que ficará depois da Copa.
Muito se tem discutido que a Prefeitura abrirá mão de 420 milhões de reais de arrecadação. É verdade, a Prefeitura dará para o Corinthians 420 milhões em títulos, que poderão ser descontados na praça com bancos ou empresários, que, após a conclusão do estádio, usarão esses títulos para pagar IPTU e ISS. Ninguém precisa dizer que não é verdade. Agora, é a primeira vez que a Prefeitura faz um investimento desses? Com certeza, não.
Muitas vezes, trouxeram para o Brasil multinacionais e deram terreno e isenção de todos os impostos durante 30, 40 anos, para fabricarem automóveis, o que permitiu a elas ganhar bilhões, sem pagar impostos municipais, estaduais e federais. Tudo de graça. A Câmara já anistiou maus pagadores, que não recolheram ISS e outros impostos, em prejuízo daqueles que pagaram em dia, tirando juros, multa, correção e com prazo de 120 meses para pagar.
A Prefeitura deu em concessão o terreno para o Corinthians construir o Fielzão, porém não é nenhuma novidade. Os clubes em São Paulo sempre receberam terreno da Prefeitura como concessão. Então, não venham dizer que a concessão foi só para o Corinthians. Há muitas entidades construídas em terrenos da Prefeitura.
Portanto, ao tratar do Corinthians, não podemos dizer que estamos fazendo uma novidade. Com relação aos papéis que a prefeitura dará para o clube, eles só terão validade após a conclusão do estádio, quando o presidente do Corinthians pegar a chave e dizer: Está concluída a obra.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

SOU FANÁTICO?

1)     Criar o Dia do Orgulho Hétero como forma de protestar contra os excessos praticados pelos gays é ser fanático?
2)     Ser contra a distribuição gratuita de camisinhas e gel pela prefeitura na Parada Gay é ser fanático?
3)     Dizer que os gays, em vez de defenderem seus direitos, só pensam naquilo, é ser fanático?
4)     Dizer que é errado dois homens, duas mulheres ou um casal de héteros ficarem dando beijo de língua em público é ser fanático?
5)     Ser contra a Parada Gay na Paulista, quando tiraram de lá a Marcha para Jesus e outros eventos, dizendo que o local não é adequado para concentrações, é ser fanático?
6)     Ser contra a prefeitura gastar dinheiro público com o convênio do Casarão Gay em São Paulo é ser fanático?
7)     Ser contra a aprovação do PLC 122, que cria a lei da mordaça e impede qualquer pessoa de opinar sobre os excessos praticados pelos gays, é ser fanático?
8)     Dizer que ser gay é um direito, não um privilégio, é ser fanático?
9)     Dizer que caminhamos para uma ditadura gay é ser fanático?
10)          Dizer que a Bíblia condena o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, mas o livre-arbítrio dá a elas o direito de viverem juntas é ser fanático?
11)Respeitar e amar gays, lésbicas e héteros, porém discordar dos seus excessos, é ser fanático?
12)Dizer que os gays, assim como os héteros, devem respeitar a moral e os bons costumes é ser fanático?

Se estas posições forem consideradas como fanatismo evangélico, então podem me chamar de fanático.

CARLOS APOLINARIO
Vereador em São Paulo