segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Lobby dos gays

No dia 2 do mês de agosto, a Câmara aprovou o Dia do Hétero, e no dia 3 o departamento SGP 23, responsável pela finalização do processo legislativo, encaminhou para o presidente o ofício CMSP 2701/ 2011, com cópia autenticada com prazo de quinze dias para deliberação do prefeito. Porém, segundo informações do SGP 23, o presidente fez questão de levar pessoalmente o projeto ao prefeito. Aqui cabem algumas perguntas:
        
         1) Por que o presidente foi pessoalmente levar o projeto?
        2) Por que o presidente demorou dez dias para encaminhar o projeto ao prefeito?        
         3) Por que o projeto só foi encaminhado ao prefeito após a reunião do presidente com os representantes dos gays?
        
         É importante deixar claro que não é normal o presidente levar projetos de vereadores ao prefeito, principalmente tendo ele posições públicas contra o projeto. Este tipo de comportamento não é o que se espera de um presidente da Câmara Municipal de São Paulo.



Carlos Apolinario
Vereador em São Paulo

terça-feira, 16 de agosto de 2011

FOTOS PARA SEGURANÇA OU HUMILHAÇÃO NAZISTA?

       Tenho acompanhado pela imprensa as denúncias de corrupção ocorrida no Ministério do Turismo, demonstrando que há um grande esquema de roubalheira. Entendo que, para combater a corrupção, são importantes as ações do Ministério Público, da justiça, da polícia e, principalmente, da imprensa, que presta  um grande serviço ao País, trazendo ao conhecimento da população os desmandos e a corrupção cometidos por nossos governantes, muitas vezes andando na frente do Ministério Público e da polícia. Aliás, é fato que muitas  denúncias só vão  para a frente por causa da imprensa, que, de forma democrática, investiga e denuncia os corruptos.
         Creio que todos os  corruptos devem ir para a cadeia, porém devemos obedecer aos princípios legais tanto da Constituição como do Código Penal, pois toda prisão deve ser compatível com a democracia. Por isso, o que me deixa perplexo é ver estampado nos jornais fotos dos presos pela Policia Federal sem camisa, me fazendo lembrar dos judeus presos pelos nazistas.
         Cabem aqui algumas perguntas: é normal tirar fotos de presos sem camisa? Quem mandou tirar as fotos? Quem fotografou? Em vez de procurarmos estas respostas, ficamos procurando quem vazou as fotos. Mesmo que todos mereçam ser presos, ninguém poderia concordar com essa humilhação nazista. Até hoje, não vi nenhum órgão de imprensa ou articulista político demonstrar indignação com essas fotos.
         É uma vergonha, repito, ver estas fotos nos jornais, parecidas com as de campo de concentração nazista. Mesmo querendo ver os corruptos na cadeia, desejo, de forma democrática, me manifestar contra tirar fotos de pessoas sem camisa, pois só assim poderemos aplaudir as ações da polícia.


Carlos Apolinario
Vereador em São Paulo (Dem)

domingo, 14 de agosto de 2011

A luta continua

Ao ler, na imprensa, que o prefeito Kassab vetará o Dia do Hétero, considerei uma atitude lamentável, até porque o prefeito me havia dado a palavra de que não sancionaria nem vetaria o projeto, deixando para a Câmara promulgar. Porém não fiquei surpreso. Eu tinha certeza de que ele seria pressionado pelos gays e iria voltar atrás na palavra dada a mim.
Antes de ser pressionado pelos gays, Kassab declarou à imprensa que o Dia do Hétero não incentivaria a homofobia, e disse que era mais um dia, como outro qualquer. Após ser pressionado pelas entidades do movimento gay, mudou de ideia e declarou que o hétero é maioria, não é vitima de violência, não sofre discriminação, preconceito, ameaças ou constrangimento, e não precisa de dia para se afirmar. Cabe aqui uma pergunta: por que o prefeito mudou os argumentos após ser pressionado?
O prefeito tem o direito constitucional de vetar ou sancionar uma lei, mas, na política, é importante dar a palavra e cumprir. Também não é novidade que o prefeito tenha compromisso com os gays. Ele tirou a Marcha por Jesus e a Cut da Paulista, com o argumento de que, na região, há muitos hospitais. Mas manteve lá a Parada Gay! É mais fácil tirar Jesus da Paulista do que os gays...
O prefeito também fez convênio com o Casarão Gay da Frei Caneca e tramita na Câmara um projeto do prefeito Kassab que é um verdadeiro tratado em favor dos gay. Também há uma secretaria criada especialmente para cuidar do tema diversidade.
Mas, mesmo o prefeito vetando a lei que cria o Dia do Hétero, a luta continua, pois continuarei, democraticamente, combatendo os excessos e privilégios dados aos gays. A data em si não tem nenhuma importância. Por isso, pretendo continuar chamando a atenção da sociedade para o excesso de leis que tramitam nas câmaras municipais, assembleias legislativas e Congresso Nacional transformando os gays numa categoria especial de pessoas.
E também alertando a sociedade contra esta grande mentira, que vem sendo dita pelos gays e repetida pela mídia e por formadores de opinião, dizendo que os gays são discriminados e perseguidos, quando, na verdade, querem nos calar, implantando uma verdadeira ditadura gay, pois eles se consideram intocáveis. É importante ficar claro que ser gay é um direito, não um privilegio.



sábado, 13 de agosto de 2011

As razões que me levaram a propor a criação do Dia do Orgulho Hétero


A Folha de S. Paulo publica nesta sábado, 13 de agosto de 2011, artigo de minha autoria sobre a criação do Dia do Orgulho Hétero.

TENDÊNCIAS/DEBATES

A criação do Dia do Orgulho Hétero incentiva a homofobia?

NÃO

Os intocáveis

CARLOS APOLINARIO

Não é verdade que a criação do Dia do Orgulho Hétero incentiva a homofobia. Com a aprovação da lei, meu objetivo foi debater o que é direito e o que é privilégio.
Muitos discordam do casamento gay e da adoção de crianças por homossexuais, mas lutar por isso é direito dos gays. Porém, ao manterem apenas a Parada Gay na avenida Paulista, estamos diante de um privilégio. Com privilégios desse tipo, a sociedade caminha para o endeusamento dos homossexuais.
Parece exagero, mas é disso que se trata quando a militância gay tenta aprovar no Congresso o projeto de lei nº 122, que ameaça a liberdade de imprensa. Se essa lei for aprovada, caso um jornal entreviste alguém que fale contra o casamento gay, poderá ser processado.
Os líderes do movimento gay querem colocar o homossexualismo acima do bem e do mal. E mais: se colocam como vítimas de tudo.
Dá até a impressão de que, em todas as ruas do Brasil, tem alguém querendo matar um gay. Dizem que a cada 36 horas um gay é assassinado no país apenas por ser gay.
De onde vem essa estatística? De algum órgão público? Com certeza, não. Os números apresentados não têm comprovação; por isso, desconfio de sua veracidade.
O que vem acontecendo é que, quando matam ou agridem um heterossexual, não se faz nenhuma menção sobre a sua condição sexual. Se for um gay, a própria mídia diz: mais um gay foi assassinado, independentemente dos motivos e das circunstâncias do crime.
Em fevereiro, seis jovens espancaram um homem perto da Paulista. Na mesma época e na mesma região, quatro jovens agrediram outros três. A repercussão dos casos foi diferente. O primeiro teve pouco destaque. Já a agressão aos jovens é até hoje noticiada como exemplo de intolerância. No primeiro caso, a vítima apanhou por ser nordestina.
No segundo, porque foram consideradas homossexuais. São dois pesos e duas medidas.
Quase todos os dias, ouço os representantes dos gays dizerem que são discriminados. Confesso que não tenho visto por parte da sociedade essa discriminação contra a figura humana do gay. Pelo contrário.
Vejo nas novelas e na imprensa um tratamento especial dos gays.
Na verdade, o que eles chamam de discriminação é a reprovação da sociedade contra os excessos cometidos em público. Alguns se acham no direito de se excederem em público, e ninguém pode falar nada.
É o caso de dois gays que se beijaram num restaurante de forma ostensiva: o garçom pediu moderação e, depois, 20 casais gays entraram no estabelecimento e fizeram um "beijaço" em protesto.
Isso deixa claro que os movimentos gays querem impedir qualquer manifestação contrária a seu comportamento. Podemos, democraticamente, falar mal do casamento hétero e criticar políticos, padres, pastores e igrejas, só não podemos dar opinião sobre o homossexualismo e o comportamento dos gays.
O fato é que a sociedade está acuada diante do ativismo gay. Devemos combater a homofobia, mas não podemos esquecer que tão grave quanto a homofobia é a heterofobia. Esse é o debate que levantei ao aprovar o Dia do Orgulho Hétero, pois meu objetivo foi protestar contra privilégios e excessos praticados pelos gays.
Sempre respeitarei a figura humana do gay, pois, como cristão, respeito o livre-arbítrio. Mas a sociedade precisa acordar, e não pode aceitar calada que, sob pretexto de buscar direitos, seja criada uma classe especial de pessoas, os intocáveis que hasteiam a bandeira gay e que quebram o mastro da bandeira da democracia.

CARLOS APOLINARIO, vereador em São Paulo pelo DEM, é autor da lei que cria o Dia do Orgulho Heterossexual. Foi deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo e deputado federal.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Pressionados pela militância gay, líderes do PT e do PSDB se unem contra o projeto do Dia do Hétero

Abaixo, reportagem publicada em 09/08/2011, a respeito do projeto que criou o Dia do Orgulho Heterossexual:


Vereadores agora querem desaprovar dia do hétero

José Benedito da Silva, da Folha de São Paulo.

         PT e PSDB se articulam para convencer o prefeito Gilberto Kassab (PSD) a vetar o projeto que cria o Dia do Orgulho Heterossexual, aprovado na Câmara paulistana há menos de uma semana.
         Juntos, eles têm 18 dos 55 votos -para manter um veto, são necessários 19. O gesto do prefeito tomou peça-chave para resolver a crise política iniciada após a aprovação da proposta, do vereador Carlos Apolinano (DEM).
         A aprovação foi simbólica - em tese, de toda a Casa, já que não há o voto individual. Na prática, os dois partidos têm responsabilidade na aprovação. O PT podia ter pedido votação nominal e abriu mão. O PSDB se omitiu. A mílitância gay cobrou.     Hoje, os líderes dos dois partidos - Italo Cardoso (PT) e Floriano Pesaro (PSDB) se reúnem com entidades LGBT para discutir como impedir que o projeto vire lei. A saída mais à mão é convencer Kassab a vetar. Mas há outra opção : Kassab não veta nem sanciona, e o projeto volta ao Legislativo para sanção automática - a Câmara não pode vetar projeto que ela mesmo aprovou.
         Com isso, a alternativa restante seria votar outro projeto revogando a lei, o que seria embaraçoso para a Câmara. O presidente, José Police Neto (sem partido), que é contra o Dia do Orgulho Hétero, diz que irá à reunião, mas que não pode pedir a Kassab que vete projeto aprovado pela Casa que preside. “Não faz nenhum sentido.”
         A Câmara optou pela votação simbólica para tentar encerrar um impasse que vinha se arrastando desde junho. Parte da Casa - PT à frente - não queria votar o projeto de Apolinario, que, em represália, obstruía as votações.
         Na quarta-feira passada, o líder do PT jogou a toalha. Aceitou não pedir votação nominal e só manifestou a contrariedade da bancada. Os tucanos não fizeram o mesmo. Segundo Pesaro, a bancada estava desmobilizada, pois naquele dia só havia previsão para decidir projetos em primeira votação , o que não era o caso da proposta.

“Ridículo”

         Em entrevista ao programa "Hebe" (Rede TV), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ontem que considera o projeto “ridículo”. “Você faz isso [criar um dia] para defender uma minoria que está sendo discriminada 0 heterossexual não está sendo discriminado.” (Colaborou Aguirre Talento)


Dia do Hétero - Legislativo deve ser independente

Tomei conhecimento, através da imprensa, de que vereadores, por imposição da militância gay, pretendem ir até o prefeito Gilberto Kassab para pressioná-lo a vetar o projeto que criou o Dia do Orgulho Hétero. Segundo a reportagem, os militantes gays pressionaram o líder do PT e o líder do PSDB. Ao ler a notícia de que vereadores pedirão o veto do prefeito, fiquei estarrecido. Afinal, com essa atitude, a Câmara demonstra incapacidade de resolver seus próprios problemas.
         Eu também poderia ir até o prefeito com alguns vereadores e com pessoas que me apoiam, e pedir a sanção do projeto. Mas preferi deixar a decisão para o prefeito, sem fazer nenhuma pressão.
         Também é preciso deixar claro que a Câmara tem 55 vereadores e eu sou apenas um deles. E o que alguns vereadores chamam de obstrução é o fato de eu ter ido para a tribuna discutir os projetos que estavam na pauta.
         Infelizmente, todos os projetos de vereadores são votados de forma simbólica, e quando um vereador decide discuti-los em plenário é acusado de fazer obstrução. É por isso que se aprovam mais de 50 projetos em meia hora, sem que nenhum vereador discuta. O resultado disso é que um grande número de projetos acaba vetado pelo prefeito.
         Caso algum vereador tome a iniciativa de propor a revogação do meu projeto, eu passo a ter o direito de fazer o mesmo com outros projetos já aprovados pela Câmara.


Carlos Apolinario
Vereador em São Paulo

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Hackers invadem o meu site


Meu site, o www.carlosapolinario.com.br, foi invadido na manhã desta quinta-feira, 04/08/2011, por hackers. Além de impedirem o acesso ao site, eles invadiram o banco de dados e enviaram um falso comunicado a quase 3.000 pessoas que estão cadastradas no meu mailling, A mensagem dos hackers diz que proponho leis que propagam ódio e discriminação. Na verdade, meu projeto de lei que cria o Dia do Orgulho Hétero não significa um ataque à figura humana dos gays, que eu respeito. Meu objetivo é combater os privilégios e os excessos praticados pelos gays. O ataque dos hackers é uma demonstração de intolerância. Mostra que estou certo quando combato excessos como esse e os privilégios da comunidade gay.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

RESPEITO OS GAYS, MAS SOU CONTRA EXCESSOS E PRIVILÉGIOS

         A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta terça-feira (02/08/2011) projeto de minha autoria que cria o Dia do Orgulho Hétero. Quero deixar claro que o meu objetivo não é combater a figura humana do gay. Até porque, como cristão, tenho a obrigação de amar a todos, independentemente de sua religião ou de suas preferências sexuais. Porém tenho combatido os privilégios e os excessos praticados pelos gays, entre eles a realização da Parada Gay na Paulista, enquanto de lá foi tirada a Marcha para Jesus, com o argumento de que a avenida não é o local adequado para grandes concentrações. Também me manifestei contra a entrega de camisinhas e gel pela prefeitura e pelo governo do Estado na Parada Gay de 2010.
         Vou continuar respeitando a figura humana dos gays. Serei sempre contra qualquer atitude agressiva contra quem quer que seja. Porém continuarei combatendo os excessos e privilégios praticados pelos gays.