domingo, 14 de agosto de 2011

A luta continua

Ao ler, na imprensa, que o prefeito Kassab vetará o Dia do Hétero, considerei uma atitude lamentável, até porque o prefeito me havia dado a palavra de que não sancionaria nem vetaria o projeto, deixando para a Câmara promulgar. Porém não fiquei surpreso. Eu tinha certeza de que ele seria pressionado pelos gays e iria voltar atrás na palavra dada a mim.
Antes de ser pressionado pelos gays, Kassab declarou à imprensa que o Dia do Hétero não incentivaria a homofobia, e disse que era mais um dia, como outro qualquer. Após ser pressionado pelas entidades do movimento gay, mudou de ideia e declarou que o hétero é maioria, não é vitima de violência, não sofre discriminação, preconceito, ameaças ou constrangimento, e não precisa de dia para se afirmar. Cabe aqui uma pergunta: por que o prefeito mudou os argumentos após ser pressionado?
O prefeito tem o direito constitucional de vetar ou sancionar uma lei, mas, na política, é importante dar a palavra e cumprir. Também não é novidade que o prefeito tenha compromisso com os gays. Ele tirou a Marcha por Jesus e a Cut da Paulista, com o argumento de que, na região, há muitos hospitais. Mas manteve lá a Parada Gay! É mais fácil tirar Jesus da Paulista do que os gays...
O prefeito também fez convênio com o Casarão Gay da Frei Caneca e tramita na Câmara um projeto do prefeito Kassab que é um verdadeiro tratado em favor dos gay. Também há uma secretaria criada especialmente para cuidar do tema diversidade.
Mas, mesmo o prefeito vetando a lei que cria o Dia do Hétero, a luta continua, pois continuarei, democraticamente, combatendo os excessos e privilégios dados aos gays. A data em si não tem nenhuma importância. Por isso, pretendo continuar chamando a atenção da sociedade para o excesso de leis que tramitam nas câmaras municipais, assembleias legislativas e Congresso Nacional transformando os gays numa categoria especial de pessoas.
E também alertando a sociedade contra esta grande mentira, que vem sendo dita pelos gays e repetida pela mídia e por formadores de opinião, dizendo que os gays são discriminados e perseguidos, quando, na verdade, querem nos calar, implantando uma verdadeira ditadura gay, pois eles se consideram intocáveis. É importante ficar claro que ser gay é um direito, não um privilegio.



Nenhum comentário:

Postar um comentário