segunda-feira, 28 de maio de 2012

Ministério Público estuda proibir Parada Gay na Paulista

Tenho lutado há anos para que o poder público não permita a realização de grandes concentrações na avenida Paulista, por esta ser a principal via de acesso a muitos hospitais, como o Incor, Clínicas e Oswaldo Cruz. Cheguei inclusive a apresentar um projeto de lei na Câmara Municipal que proíbe as manifestações na Paulista, exceto o aniversário da cidade, o reveillon e a corrida de São Silvestre, por estes eventos serem de interesse geral da cidade e não representativos de um segmento da sociedade. No entanto, um acordo entre a prefeitura e o Ministério Público manteve a Parada Gay e tirou a Marcha para Jesus da Paulista. Ou seja, houve privilégio ao movimento gay e discriminação aos evangélicos, e a outros segmentos da sociedade, que tiveram de fazer suas concentrações em outros locais. A propósito dos eventos na avenida Paulista, a coluna Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, publicou hoje duas notas, que reproduzo abaixo:
SINAL AMARELO
O Ministério Público de SP está finalizando um estudo sobre a utilização de vias públicas, como a avenida Paulista, para grandes manifestações que impactam o trânsito - por exemplo, a Parada Gay. Uma das ideias que voltaram a circular é a de propor a proibição de seu uso.
RODA VIVA
Na impossibilidade de isso ocorrer, estuda-se um rodízio. A Paulista, por exemplo, só recebe três eventos por ano -a Parada, a corrida de S. Silvestre e o Réveillon. A ideia é que outras manifestações, como as evangélicas e as do movimento negro, se alternem no uso da via.

Entendo que a Paulista não deve ter eventos promovidos por setores da sociedade, mas, se houver, o critério para sua utilização deve ser o mesmo para todos. Ou podem todos, ou não pode ninguém. Sou contra privilégios, pois ninguém está acima do bem e do mal.

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